Olá! Meu nome é Yuri, Yuri Bueno Pipino.
Nasci em Cuiabá, Mato-Grosso, no dia 11 de março de 1991, Filho de Dulcinéia Lúcia Bueno Pipino e Marco Antonio Pipino, Pisciano.
Tudo começou em uma Segunda-Feira, Quando nasci.
Criado por bons pais, tive uma ótima educação.
Aos 2 anos já ia para a escolinha.
Adiantado 2 anos e de baixa estatura, sempre me sentia diferente de todos, e continuo. Não como um estranho no paraíso, mas sim como um estranho em meio a muitos estranhos.
Percebia como a vida funcionava desde antes de completar minha primeira década.
Mas percebia a vida, apenas.
Aos 5 anos dei meu primeiro beijo em uma menina, no C.A.
Aos 7 anos aprendi a andar de bicicleta, aprendi a cair com ela, e até ai já conseguia enxergar que os erros são primordiais para um futuro promissor, são as suas escadas para o Hall...
Aos 9 ou 10 anos, tive minha primeira experiência e acesso visual a uma menina nua. Aquilo foi emocionante para mim no momento, me sentia mais forte, mais homem, mais velho.
Aos 11 ou 12 anos tive o meu primeiro amor. O primeiro amor a gente nunca esquece, e por mais que tentamos, nunca conseguiremos, pois ele faz parte de um SELO que seu coração foi marcado, protejendo e recordando dele sempre.
Aos 14 anos perdi a minha virgindade não tão boa como esperava, mas para mim que estava com os instintos aguçados aquilo era concerteza um bom lucro. Mas não foi tanto assim vendo por esse ângulo...
Aos 16 anos fiz um dos melhores sexos de toda a minha vida, com uma pessoa perfeita para mim por uma fração de meses da minha vida. Mas a minha mente não estava preparada por algo que veio tão rapido e avassalador como o que ocorreu.
Com 16 anos, e apenas 2 dias passados de meu aniversário, no dia 13 de março de 2007, perco a única pessoa com quem eu partilhava todos os meus segredos, todas as minhas verdades e mentiras, todas as minhas experiência, Meu pai, Marco Antonio Pipino, Paranaense de bom coração, inteligente, Q.I. acima da normalidade, concursado, exemplo de pai, exemplo de cidadão, exemplo de amigo. Faleceu vítima de um câncer no cérebro do tipo 'multiforme'. Aquilo desabou meu mundo, desabou meus entendimentos, meus discernimentos, me fez pensar sobre o que eu sabia realmente sobre a vida, se eu estava preparado, e estava. Mas nunca notei que essa pessoa, meu pai, tinha me preparado para todos os obstáculos da vida, Pois ainda tinha me feito encarar ela de peito aberto, entendê-la. Mas apenas a vida. E quanto a morte? Esse era o meu problema, Não corriam lágrimas de mim pois ainda estava chocado com essa nova barreira que apareceu á minha frente. Mas a superei. E aqui estou.
Aos 17 anos, conheci uma pessoa banalmente, e não sabia que essa pessoa seria uma das coisas mais importantes e uma das melhores que Deus me enviou para batalhar muito afrente. Ela era meu exército.
Me apaixonei. Mas ainda tinha medo. Medo de não ser o amor que eu achei que fosse para a vida inteira, e que não fosse o amor do jeito que minha mãe amava o meu pai, mútuamente.
Dia 28 de Janeiro de 2009, Declarei para meu coração o maior amor de minha vida. E que ele teria de ter o maior espaço, pois necessitava de muito. Meu coração transbordava Carinho, afeto, amor, ternura, valor, e ela. Mas foi ai que novamente perto do meu aniversário, 11 de março de 2010, por suas redondezas calendárias, meu namoro se desaba, e tempos e tempos ficou pendurado por uma mísera artéria, sem sangue.
Tentei, mas não fui bom o bastante. Me faltavam forças, Me faltavam conselhos e conceitos. Me faltava tudo.
Aos 19 anos me sinto Bem!
Qual o intúito dessa minha biografia?
Releiam. E notem. A vida é construida, sem mais nem menos, apenas por uma palavra-mestra. O Amor.
Tudo circula em torno do amor. O amor é o Sol, e o mundo são os planetas orbitais.
Disse sobre a coisa mais importante que me ocorreu, Ter sido filho de Marco Antonio Pipino.
Baseado em amor, o citei 2 vezes.
Mas hoje eu não saberia responder o que entendo de Vida e/ou Morte.
Mas a vida me ensinou com toda essa jornada, que eu ainda preciso aprender mais sobre ela.
E a morte apenas deu uma rápida passagem para me visitar.
Não saberia mesmo responder o que entendo de vida e morte. Seremos eternos aprendizes.
Mas saberia responder, com as melhores palavras, o que é o amor.
Pois eu amo a Vida, Eu amo a morte, Eu amo as coisas como são e devem ser, Porque Deus quis e fez o mundo assim.
Porque, simplesmente, eu sei o que é amar!
Yuri Bueno Pipino.
[Este texto é de autoria própria com direitos reservados. Entre em contato.]